Uma mulher segura uma câmera. À sua frente, um homem sangra no asfalto. Ela não se ajoelha. Não grita. Ajusta o foco. Esse gesto — quase imperceptível, quase cotidiano — é o cerne de Guerra Civil (2024). Não se trata de uma anomalia ética, mas de uma mutação. A câmera já não é instrumento de denúncia. Tornou-se prótese da sobrevivência: […]